No princípio da criação é relatado que Adão e Eva desobedeceram à ordem de Deus ao comer do fruto do conhecimento do bem e do mal (Gênesis 2:16-17). E por causa dessa desobediência o pecado entrou no mundo. E por essa razão, Adão e Eva tiveram que sacrificar um cordeiro inocente para a remissão ou purificação de seus pecados, pois em Hebreus 9:22 diz: “Sem derramamento de sangue não há remissão.” Esse sacrifício de um animal inocente apontava para Cristo, o “cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (João 1:29). Pois no Jardim do Éden foi o primeiro sacrifício da história humana. E por fim, Deus os julgou e expulsou do Jardim do Éden para não mais comerem do fruto, colocando ali querubins para proteger o caminho da árvore da vida eterna para que não
mais vivessem eternamente.
mais vivessem eternamente.
No mesmo contexto iremos falar da prova que Deus ordenou ao seu servo Abraão para oferecer o seu único filho em sacrifício no Monte Moriá.
Texto a ser lido: Gênesis 22:1-18.
Abraão tinha obedecido a Deus muitas vezes em sua caminhada com Ele, mas nenhum teste poderia ter sido mais severo do que o de Gênesis 22. Deus mandou: “Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi” (Gênesis 22:2). Esse foi um pedido impressionante porque Isaque era o seu filho da promessa.
Como Abraão respondeu?
Respondeu com obediência imediata; na manhã seguinte,
Abraão começou a sua jornada com dois servos, um jumento, seu amado filho Isaque e com a lenha para o holocausto. Sua obediência inquestionável ao comando aparentemente confuso de Deus, ele, deu a Deus a glória que Ele merece e nos deixou um exemplo de como devemos glorificá-lO. Quando obedecemos da mesma forma que Abraão, confiando que o plano de Deus é o melhor plano para nossas vidas, elevamos Seus atributos e O louvamos. A obediência de Abraão à face de um comando tão difícil exaltou o amor do soberano de Deus, Sua bondade, o fato de que Ele é digno de total confiança, e nos deixou um exemplo a seguir. Sua fé no Deus que ele passou a conhecer e amar colocou Abraão na lista de heróis da fé em Hebreus 11.
Abraão começou a sua jornada com dois servos, um jumento, seu amado filho Isaque e com a lenha para o holocausto. Sua obediência inquestionável ao comando aparentemente confuso de Deus, ele, deu a Deus a glória que Ele merece e nos deixou um exemplo de como devemos glorificá-lO. Quando obedecemos da mesma forma que Abraão, confiando que o plano de Deus é o melhor plano para nossas vidas, elevamos Seus atributos e O louvamos. A obediência de Abraão à face de um comando tão difícil exaltou o amor do soberano de Deus, Sua bondade, o fato de que Ele é digno de total confiança, e nos deixou um exemplo a seguir. Sua fé no Deus que ele passou a conhecer e amar colocou Abraão na lista de heróis da fé em Hebreus 11.
Deus usou a fé de Abraão como um exemplo para seguirmos enfrente sem vacilar para se achegar a Deus em obediência. Gênesis 15:6 diz: “creu ele no SENHOR, e imputou-lhe isto por justiça”. Essa verdade é à base da fé Cristã, como confirmado em (Romanos 4:3 e Tiago 2:23). A justiça que foi creditada a Abraão é a mesma justiça a nós creditados quando recebemos pela fé o sacrifício que Deus providenciou pelos nossos pecados Jesus Cristo. “Aquele que não conheceu pecado, mas se fez pecado por cada um de nós; para que nEle fôssemos feitos justiça de Deus” (2 Coríntios 5:21).
A história do Antigo Testamento sobre Abraão que ofereceu o seu único filho Isaque ao Senhor como sacrifício, e os sacrifícios cerimoniais de animais que eram oferecido ao Senhor pelos sumos sacerdotes todos os dia em prol do seus pecados e pecados do povo, era portanto a base do ensino do Novo Testamento sobre a Expiação, a oferta do sacrifício do Senhor Jesus na cruz pelo pecado da humanidade. João 1:29; Gálatas 3:13,14; Efésios 2:15; Hebreus 7:22-27; 8:2; 9:13,14,23-26; 10:1.
Daí começa a semelhança de Isaque com Jesus e de Deus com Abraão:
Isaque - Moço, sem maldade, justo, puro e temente a Deus, era como se fosse um santo cordeiro.
Jesus - Santo cordeiro, sem pecado, único ser perfeito a pisar no solo terrestre.
Deus - “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito...” (João 3:16).
Abraão - “Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque” (Gênesis 22:2);
Isaque - carregou o próprio madeiro onde seria sacrificado: (v.6);
Jesus – “carregou a própria cruz onde seria sacrificado” (João 19:17).
Isaque pergunta - “... mas onde está o cordeiro para o holocausto?” (v.7);
João disse: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (João 1:29).
Isaque -, agiu em obediência ao seu pai em se tornar o sacrifício (v.9);
Jesus - orou: “...Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres.” (Mateus 26:39).
Vale ressaltar que o Isaque era como símbolo representativo do Salvador que iria vim um dia para esta terra. E ao passar do tempo, a profecia que foi feito no principio se cumpriu (Gênesis 3:15). Lembrando também que ninguém no mundo é isento de pecado, pois, a raça humana pecou e destituídos estão da glória de Deus (Romanos 3:23).
A crucificação de Cristo não foi um acidente, e sim, uma marca de Deus desde a eternidade. Em Filipenses 2:5-8, diz que Cristo esvaziou-se e tomou a forma de homem, ou seja, Cristo, que é Deus, não se apegou à sua condição de Deus, mas sujeitou-se a descer a Terra, como homem, para resgatar a humanidade. E continua dizendo no verso 8 Jesus humilhou-se a si mesmo, foi obediente até a morte a morte de cruz, onde pagou o preço pelo pecado da humanidade. Cristo tornou-se homem, para que, na condição de Deus-homem, levasse o homem a Deus Pai. Portanto Cristo estava preparado para morrer como homem desde a fundação do mundo e Cristo sendo Deus não poderia morrer, porque Cristo é Deus imortal, por isso que Cristo sendo Deus teve que se fazer carne (homem) para morrer pela humanidade que era o plano funcional que Ele tinha que cumprir. Em outras palavras, Cristo veio a este mundo para ser o nosso substituto, representante e fiador de toda humanidade (João 1:14, 29). A cruz sempre existiu no coração de Deus Pai e aos olhos de Deus Cristo.
Pedro afirmou esta verdade quando disse que Jesus fora “entregue pelo determinado desígnio e presciência de Deus” (Atos 2:23). Pedro se achava presente quando tudo aconteceu; ele sabia que o Calvário não foi uma surpresa para Jesus. Anos mais tarde, quando escreveu a sua primeira epístola, Pedro chamou Jesus de Cordeiro que foi “conhecido, com efeito, antes da fundação do mundo” (1Pe 1.20). Pode alguma coisa ser mais clara?
É aqui que entra o soberano Deus Jesus Cristo. Ele assumiu a posição de homem para se tornar MALDITO em nosso LUGAR. Ele levou sobre si as nossas TRANSGRESSÕES (MALDIÇÃO). “Cristo nos resgatou da MALDIÇÃO da LEI, fazendo-se Ele próprio maldito em nosso lugar…” (Gálatas 3:13). Somente Cristo sendo Divino Deus e Criador de TODAS as COISAS, poderia executar o papel de salvar a humanidade da morte eterna (João 1:1-3), porque Ele é SUPERIOR aos anjos e aos homens e É também Co-eterno e Co-igual ao Deus Pai e ao Deus Espírito Santo (Isaías 9:6; Apocalipse 21:6; Apocalipse 22:13; Mateus 28:19; João 14:16-17; Agora compare Êxodo 3:14 com João 8:58 que diz: “EU SOU O QUE SOU” fica claro NÃO existe diferença entre o Pai e o Filho). Toda Glória, Majestade, e Poder, SÃO DEVIDOS de TODA ADORAÇÃO (Hebreus 1:1-3,8; Tito 2:13; Efésios 5:5). Cristo ao se fazer carne (homem) habitou entre nós (João 1:14), como Cordeiro mudo deixou ser levado para o matadouro perante os tosquiadores para ser morto (obs: como homem e não como Deus), com o único objetivo de nos livrar da MALDIÇÃO dos nossos pecados (Isaías 53:7; João 1:29). Ele não tinha a obrigação de nos justificar dos nossos pecados, mas fez por amor a cada um de nós. Cristo se fez MALDITO para cumprir a Sua missão FUNCIONAL na TERRA. Ele controlava seu próprio trabalho e sabia onde e quando falar. Ele mandou outros a pregarem ou a se calarem, conforme o seu plano. E Jesus, por sua vez, trabalhou dentro do plano dado pelo Pai:
“Eu te glorifiquei na terra, consumando a obra que me confiaste para fazer” (João 17:4). Hoje, vivemos num mundo que precisa saber de Jesus Cristo. Ele não pede o nosso silêncio, e a divulgação do evangelho na sua pureza não atrapalhará os planos de Deus. O apóstolo Paulo, um dos homens que mais se dedicou à divulgação da palavra de Deus, disse: “Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego” (Romanos 1:16). Em outra epístola, ele acrescentou: “Isto é bom e aceitável diante de Deus, nosso Salvador, o qual deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade. Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem, o qual a si mesmo se deu em resgate por todos: testemunho que se deve prestar em tempos oportunos” (1 Timóteo 2:3-6).
Portanto Cristo sendo Deus, voluntariamente Se oferece para morrer no meu e no seu lugar na cruz. Não porque Ele fosse maldito ou por Ele fosse alguém inescrupuloso, pecador, e nem tão pouco Cristo se tornou MALDITO por ser pregado no madeiro que se refere a cruz, como alguns a firmam ser a cruz uma maldição ao comparar com (Deuteronômio 21:22-23 com Gálatas 3:13), isso é um erro gravíssimo no mundo teológico. Mas afirmo com toda convicção com base na Bíblia, que Jesus se fez maldito porque toda humanidade porque estávamos condenados à maldição da morte eterna e por amor a cada um de nós, Jesus se fez maldito. Veja o que diz em (Gálatas 3:10): “Pois todos quantos são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque está escrito: Maldito aquele que não permanecer em todas as coisas que estão no livro da lei para fazê-las”.
Porque é evidente? Simplesmente porque “todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Romanos 3:23). A Bíblia diz mais: “Não há ninguém que entenda, não há quem busque a Deus; todos se extraviaram e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há sequer um” (Salmo 14:1-3). Sim prezado leitor, todo o ser humano, seja ele quem for não conseguirá se salvar com as próprias obras de suas mãos, em outras palavras, ninguém precisa mais praticar a Lei de Moisés para sacrificar um cordeiro para purificação dos pecados e nem praticar mais circuncisão, porque tudo isso era transitório e foi encravado na cruz (Gálatas 3:22; Gálatas 6:12; Efésios 2:15; Colossenses 2:14).
E como Deus chama para aqueles que não cumprem a Lei escrita no livro? Chama de MALDITO (Gálatas 3:10).
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE, NÃO CONFUNDA A LEI DE DEUS ESCRITA EM TABUAS DE PEDRAS COM A LEI DE MOISÉS ESCRITAS EM UM LIVRO (pele de animal, casca de arvore, pergaminho).
A LEI DE DEUS ESCRITA EM TABUAS DE PEDRAS que contem os DEZ MANDAMENTOS continua em vigor nos dias de hoje, Jesus nunca aboliu A lei moral que foi colocada dentro da arca da aliança de Deus, mas o que foi encravado na cruz foi as leis cerimônias, confira: (Mateus 5:18; Salmos 119:142; Salmos 19:7; Salmos 1:2; Tiago 2:8; 1 João 5:2-3; Apocalipse 14:12).
Nosso Deus é um Deus de ordem, um Deus perfeito; e todas as Suas obras são feitas com perfeição e harmoniosa. O mesmo Universo criado por Deus, não sei quantos Milhões de anos atrás, continua funcionando como uma máquina perfeita; as estrelas nascem, passam por todos os seus processos e morrem. Sua matéria restante se transforma em nebulosas que, por sua vez, dão origem a outras estrelas, e assim por diante. Lembre-se que as Leis do universo são imutáveis, assim como o nosso Deus e a sua lei são imutáveis.
“Porque Eu, o Senhor, não mudo….” (Mal.3:6) “Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança.” (Tiago 1:17).
“Porque Eu, o Senhor, não mudo….” (Mal.3:6) “Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança.” (Tiago 1:17).
O João Batista, além de endireitar o caminho de Y'eshua (Jesus), ele também pregava a mensagem de arrependimento ao povo dizendo:
"Arrependam-se, pois o Reino dos céus está próximo" (Mateus 3:2).
Os Apóstolos também pregaram a mensagem de arrependimento:
"saíram e pregaram ao povo que se arrependesse" (Marcos 6:12; Atos 3:19).
Jesus também pregou a mensagem de arrependimento:
"Mas se não se arrependerem, todos vocês também perecerão" (Lucas 13:3,5).
"Desde então começou Jesus a pregar, e a dizer: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus." (Mateus 4:17).
Portanto, pensar no sacrifício de Jesus é pensar não apenas nos momentos mais tristes da história do Universo, mas é pensar também no grande amor de Deus que não poupou Seu próprio Filho para sofrer e morrer em nosso lugar. Tudo isso por amor que infelizmente é incompreendido pela humanidade.
Neste mundo corrompido pelo pecado, algumas pessoas aparentemente valem muito mais do que outras. As modelos famosa(o)s valem muito, os artistas valem muito também. Os ricos valem bastante em comparação com os pobres e assim por diante. Mas, diante de Deus, todos nós somos iguais, cada um de nós tem um valor que não pode ser medido pelo dinheiro, pela fama, pelo sucesso ou por qualquer outro meio de medir. O nosso valor é o preço do sangue do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, derramado na cruz do Calvário.
A pergunta que eu faço pra você hoje é:
Quanto você pensa que vale pra Deus? O sangue de Jesus que foi derramado na cruz foi suficiente para te dar salvação? O que te falta para tomar esta grande e maravilhosa decisão de aceitar esse Deus todo poderoso Jesus Cristo (Hebreus 1:1-3) que derramou a última gota de sangue a teu favor como Único e suficiente salvador? O qual Isaque que você precisa oferecer em obediência a Deus? Jesus Cristo já fez a parte dEle, O que falta pra você fazer a sua?
Abra o seu coração ao Espírito Santo e seja sensível em ouvir Sua voz: Hoje, se ouvirdes a Sua voz não endureçais o vosso coração... (Hebreus 3:7,8). Amém!
Por Antony Cleriston
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