sexta-feira, 24 de abril de 2015

O que quer dizer a visão de Pedro em Atos 10?





Ao lermos a Bíblia, comprovamos que o pecado alcançou a todos, daí não haver uma raça separada, isenta de pecado. E mesmo Jesus Cristo sendo Deus imortal cheio de graça e de verdade se faz carne habitou entre os homens e se colocou como sacrifício vivo de modo que não fez distinção entre raça, cor, rico e pobre, pois o Grande Salvador entregou a Sua vida em uma humilhante cruz, cujo Seu sangue imaculado que foi derramado e pôde justificar todos os homens que antes para o inimigo não tivera mais jeito.
Interessante hoje, todos de igual maneira merecem a oportunidade de conhecer e viver o evangelho que restaura e salva; todos podem
tornar-se cidadãos da família celestial. Nesta família não pode haver homens separados por quaisquer status. A intolerância do judeu contra o gentio é um deplorável procedimento, uma atitude anticristã.
No Templo de Jerusalém havia um limite para os gentios. Uma placa que indicava com os dizeres:
A visão de Pedro do lençol repleto de animais
, puros e imundos, relatada em Atos 10, tem sido utilizada para provar a liberação divina para se comer as carnes que foram proibidas aos homens, deixando os que assim creem de consciência tranquila.
1. De que era composta a alimentação original? (Gênesis 1:26-30). Que lição se pode observar do fato de que tanto a humanidade quanto os animais tinham uma alimentação semelhante?

É importante notar que, Cesaréia era um “porto marítimo de Saron, construído por Herodes, o grande, em 13 a.C. Residência dos procuradores romanos”. Por conseguinte, trata-se, possivelmente de um homem romano o bom Cornélio, pois além de um cargo militar altamente importante, servia em uma base radicalmente romana. Em última análise, uma coisa é líquida e certa, não esqueça, ele não era judeu, era um gentio. Você por acaso sabe o que um judeu pensava
a respeito de um gentio por essa ocasião?

No versículo 2 diz: “Piedoso e temente a Deus, com toda a sua casa, o qual fazia muitas esmolas ao povo, e de contínuo orava a Deus.”

Que quadro lindo! Solenemente espetacular! Um proscrito para os judeus amava e servia ao Deus dos judeus, e este amor era à prova de crítica. Vestido com roupa de trabalho, pois diz a Bíblia que ele auxiliava, socorria com seus bens os menos favorecidos, e dentre os tais, quem sabe, muitos judeus. Era desprendida sua devoção, sincera, partia de um coração anelante por conhecer mais o Deus de Israel. E o mais maravilhoso é que Deus “atentou” para aquele que aos olhos dos judeus não merecia sequer conhecê-Lo.

Nos versículos 3 a 8 diz: “Esse homem observou claramente durante uma visão, cerca da hora nona do dia, um anjo de Deus que se aproximou dele e lhe disse: Cornélio! Este, fixando nele os olhos e possuído de temor, perguntou: Que é, Senhor? E o anjo lhe disse: As tuas orações e as tuas esmolas subiram para memória diante de Deus. Agora, envia mensageiros a Jope e manda chamar Simão, que tem por sobrenome Pedro. Ele está hospedado com Simão, curtidor, cuja residência está situada à beira-mar. Logo que se retirou o anjo que lhe falava, chamou dois dos seus domésticos e um soldado piedoso dos que estavam a seu serviço e, havendo-lhes contado tudo, enviou-os a Jope”.
Caro irmão, peço agora a sua atenção maio, para que você alcance a sabedoria de Deus que eu e você amamos. Toda vez que Jesus Cristo queria ensinar alguma coisa ao homem, utilizava algo que lhe fosse peculiar. Como por exemplo: Ao lavrador, a terra. Ao boiadeiro, o gado. Ao Pastor, a ovelha, ao pescador, a rede etc. Como Deus desejava transmitir algo sublime e maravilhoso a Pedro, que melhor ilustração utilizaria senão aquilo que estivesse mais intimamente ligado à sua condição no momento, isto é: comida? (Pedro estava com fome).
O Senhor preparava Pedro para a grande mensagem. Assim, conforme os versículos 11 e 12 Deus mostrou-lhe em visão, o famoso lençol zoológico, e declarou: “então, viu o céu aberto e descendo um objeto como se fosse um grande lençol, o qual era baixado à terra pelas quatro pontas, contendo toda sorte de quadrúpedes, répteis da terra e aves do céu”.
No versículo 13 diz: “E ouviu-se uma voz que se dirigia a ele: Levanta-te, Pedro”! Mata e come”.
No versículo 14 diz: “Mas Pedro replicou: De modo nenhum, Senhor! Porque jamais comi coisa alguma comum e imunda”.
Observe o irmão, a magnitude do acontecimento, que se repetiu por três vezes, voltando a se recolher ao Céu, conforme os versos 15 e 16.

Os versos 17 e 18 relatam que Pedro estava desconcertado com aquela visão, e, tentando chegar a uma conclusão razoável, pôr em ordem os seus desencontrados pensamentos, quando de repente alguém bate à sua porta. Eram os homens que o bom Cornélio enviara, conforme instrução de Deus. Atenção agora para o verso seguinte:

No versículo 19 que diz: “Enquanto meditava Pedro acerca da visão, disse-lhe o Espírito: Estão aí dois homens que te procuram;”
Enquanto Pedro refletia sobre a visão, Deus avisa-o que “dois varões” o procuravam e que ele, sem demora, deveria descer e se apresentar aos estrangeiros, pois fora Deus quem os enviara.Observe o prezado irmão o detalhe da visão divina.
• A visão apareceu a Pedro três vezes.
• Também três varões apareceram-lhe, enviados por Cornélio, com a indicação do anjo do Senhor
.• Deus lhe deu a visão exatamente na hora em que Pedro estava com fome, para melhor aguçar a lição que desejava ensinar ao apóstolo. O apetite é um grande teste. Tudo é maravilhoso, não acha? No verso 22, os varões falaram a Pedro a respeito de Cornélio, da aprovação de Deus para com ele e do anjo que os enviou à sua procura.

Pedro então, imediatamente recebeu-os em casa, e no dia seguinte, tomando alguns irmãos de Jope, rumou para Cesaréia, a fim de realizar um grandioso trabalho missionário, conforme a leitura do verso 23. Um dia depois, chegam ao seu destino, e maravilhados contemplam um grupo de gentios, sedentos do evangelho, almejando a salvação bem como trilhar os caminhos de Deus. 

Nos versículos 24-27 diz: “No dia imediato, entrou em Cesaréia. Cornélio estava esperando por eles, tendo reunido seus parentes e amigos íntimos. Aconteceu que, indo Pedro a entrar, lhe saiu Cornélio ao encontro e, prostrando-se-lhe aos pés, o adorou. Mas Pedro o levantou, dizendo: Ergue-te, que eu também sou homem. Falando com ele, entrou, encontrando muitos reunidos ali,”

Diante deste quadro, Pedro cumprimenta os gentios afetuosamente, e se prepara para lhes anunciar as boas novas da salvação.

Os judeus achavam-se os únicos dignos da graça de Deus, e por isso consideravam todos os demais como imundos, na pura acepção da palavra. Entretanto o evangelho não é exclusivo de grupos privilegiados ou nação isolada (embora Israel já tenha tido este privilégio até a morte de Estevão); e, como a mensagem do Evangelho Eterno deveria alcançar todas as pessoas, aprouve a Deus forjar um encontro entre o judeu e o gentio, isso por meio do apóstolo Pedro, que entre todos, parecia ser o mais apegado às tradições e ao exclusivismo nacional e espiritual.

Dos versículos 29 a 33, Cornélio, o gentio a quem Deus amava e queria que ouvisse do evangelho que vem dos judeus, relata a visão que tivera e como tomara a decisão de mandar buscar a Pedro, declarando:

No Versículo 33 diz: “Portanto, sem demora, mandei chamar-te, e fizeste bem em vir. Agora, pois, estamos todos aqui, na presença de Deus, prontos para ouvir tudo o que te foi ordenado da parte do Senhor”.

Diante de fatos tão sublimes, vendo a operação maravilhosa do Espírito Santo naqueles corações, observando como o Senhor estava demonstrando Seu amor por pessoas de outra raça, Pedro deixa cair por terra sua tradição e preconceito de que os gentios não eram dignos da salvação nem do favor de Deus, e, exclamando diante da Onipotência divina, diz:

Nos versículos 34 e 35 que diz: “Então, falou Pedro, dizendo: Reconheço, por verdade, que Deus não faz acepção de pessoas; pelo contrário, em qualquer nação, aquele que o teme e faz o que é justo lhe é aceitável”.
Como é clara a verdade divina ensinada ao apóstolo Pedro! Deus ama a todos os homens, quer salvar a todos indistintamente. Morreu por todos: judeus e gentios. A cruz atrai todas as raças e une todos os povos.
Dos versículos 36 a 48, é relatada a convicção de Pedro de que aqueles gentios foram aceitos por Deus, e assim não hesitou em pregar-lhes com poder as boas novas da salvação. E nesta oportunidade, para sedimentar Sua aprovação por aquele sincero grupo de crentes gentios, revelando publicamente Seu agrado, Deus enviou-lhes o Espírito Santo, causando espanto geral. Era a aprovação total. O amor de Deus alcança tanto judeus, gentios e em todos os lugares graças ao sacrifício de Deus na cruz!
O episódio não termina aqui. Quando a igreja em Jerusalém soube do ocorrido, levantou-se contra Pedro, com a prerrogativa de haver-se misturado com gente imunda, os gentios. Intima-o a retratar-se. O apóstolo então, cheio do Espírito Santo, apresenta-se diante da Igreja-Mãe, e relata como Deus lhe mostrara,
através de uma visão de animais em um lençol, que todas as pessoas, de toda tribo, raça e língua, desde que O tema e guarde Seus mandamentos, é digno do amor, da Graça e da salvação pelo sacrifício eterno de Deus Jesus Cristo.
E muito mais! Deus não somente revelou Seu amor pelos gentios como os agraciou com o derramamento do Espírito Santo (Leia Atos 11:1-17).
Contra este argumento não houve reação, e, portanto a posição da Igreja-Mãe não poderia ser diferente. Leiamos:
Atos 11:18 que diz: “E ouvindo estas coisas, apaziguaram-se, e glorificaram a Deus, dizendo: Na verdade até aos gentios deu Deus o arrependimento para a vida.”
Como vê, irmão amado, é simples, puro e cristalino como água na folha de inhame. Não há aqui interpretação humana. Não há necessidade de torcer nada e muito menos adaptar-se a qualquer tipo de conveniência. É uma verdade clara que brota como luz da aurora no coração sincero. A Igreja de Jerusalém não mudou a Bíblia, mudou sim, sua posição em relação aos gentios pelo testemunho de Pedro, que por sua vez mudou sua opinião através do ensino de Deus por meio de um lençol de animais.
Hoje, lamentavelmente ocorre o contrário. Muitos preferem mudar a Bíblia, ou quando nada, tentam adaptá-la à sua opinião. Que não seja esta sua atitude, meu querido irmão.
Fica determinado pela Bíblia, sem nenhuma dúvida, que Deus utilizou um lençol de animais puros e imundos para ensinar a Pedro, quando este estava com fome, que “nenhum homem é comum ou imundo” e “que Deus não faz acepção de pessoas”, pois todos de igual modo merecem a oportunidade de conhecer e viver o evangelho que restaura e salva. Todos podem tornar-se cidadãos da família celestial de Deus através do Seu sangue, Mas, se não acontecesse essa visão, jamais Cornélio e sua família ouviriam de Pedro esta mensagem que salva, dada sua posição contra os pobres gentios. Isto sim, mas nunca para autorizar a comer carnes imundas.
Portanto a visão do lençol de Atos 10 foi uma prédica divina para mostrar a Pedro que todos são iguais e, simultaneamente, prepará-lo para o derramamento do Espírito Santo sobre Cornélio (Atos 10:44-47), semelhante ao dia do Pentecostes (Atos 2). E isto foi a comprovação de que Deus não faz acepção de pessoa. Agora ouça o que Paulo escreveu aos (Romanos 10:12-13):
“Porquanto não há diferença entre judeu e grego; porque um mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que O invocam. Porque todo aquele que invocar o Nome do Senhor será salvo.”

Ao lermos a Bíblia comprovamos que o pecado alcançou a todos, daí não haver uma raça separada, isenta de pecado. E mesmo Jesus Cristo sendo Deus imortal cheio de graça e de verdade se faz carne habitou entre os homens e se colocou como sacrifício vivo de modo que não fez distinção entre raça, cor, rico e pobre, pois o Grande Salvador entregou a Sua vida em uma humilhante cruz, cujo Seu sangue imaculado que foi derramado e pôde justificar todos os homens que antes para o inimigo não tivera mais solução.
Todos de igual maneira merecem a oportunidade de conhecer e viver o evangelho que restaura e salva; todos podem tornar-se cidadãos da família celestial. Nesta família não pode haver homens separados por quaisquer status. A intolerância do judeu contra o gentio é um deplorável procedimento, uma atitude anticristã.
“Nenhum estrangeiro pode passar além da balaustrada e da parede que cercam o lugar santo. Quem quer que seja apanhado violando este regulamento será responsável pela sua morte, que se seguirá.”

Mas, será que esses ensinamentos tem apoio na Palavra de Deus? Será que Deus em Atos 10 está liberando todos os animais para servirem de alimento sem fazer distinção entre o imundo e do limpo? O que de fato Deus está querendo dizer na visão do lençol para Pedro?
Precisa saber:
Para compreendermos este assunto precisamos entender o tipo de alimento original que Deus criou para homem no princípio, e o tipo de alimento que Deus ordenou ao homem que comesse depois do dilúvio.
Todos os dias, temos que fazer uma escolha para o bem ou para o mal; vida eterna ou morte eterna; Jesus e satanás, vida saudável ou não. Para fazer tal opção, precisamos de referência. E como referencia temos a Bíblia como nosso guia e alimento espiritual que nos orientará a fazer a única exclusiva vontade de Deus.
Pois na hora de comer, pelo menos três refeições ao dia: café da manhã, almoço e janta. Escolhemos o que vamos colocar no nosso corpo. Se fizermos más escolhas hoje, iremos sofrer as consequências por diversas doenças, como por exemplo, o aparecimento de doenças cardiovasculares, hipertensão, diabetes, câncer, osteoporose, além da obesidade etc. Mas qual era o alimento original?

QUE TIPO DE ALIMENTAÇÃO DEUS DEIXOU PARA SEUS FILHOS ANTES DA ENTRADA DO PECADO?

Deus plantou um jardim cheio de frutas e nozes para a nutrição de nossos primeiros pais. Só podemos especular sobre as diferenças entre esse pomar e o que está disponível a nós hoje, e imaginamos que havia uma ampla variedade de delícias coloridas e saborosas, grande variedade de frutas e nozes na variada abundância fornecida por Deus. Podemos imaginar a árvore da vida, plantada junto ao belo rio, dando doze safras de frutas todos os meses. As folhas eram para a cura de todos os povos e para a prevenção de todas as doenças e enfermidades. É assim que o apóstolo João descreve a árvore em (Apocalipse 22:2, 3); essa descrição da vida no Éden é muito resumida, e somos deixados com muitas perguntas sem respostas, mas sabemos que Adão e Eva tinham acesso a uma árvore no Jardim que não mais está disponível a nós.

QUE TIPO DE ALIMENTAÇÃO DEUS DEIXOU PARA SEUS FILHOS DEPOIS DA ENTRADA DO PECADO (PÓS-DILUVIANO)?

Como cristãos, não devemos esquecer o fato de que o primeiro pecado da humanidade estava relacionado com o apetite. Adão e Eva foram orientados a não comer de determinada árvore (Gênesis 2:16, 17) e, ainda assim, eles comeram dela (Gênesis 3:6).
Isso foi pecado, puro e simples. Consequentemente, por mais que sejamos cuidadosos em não fazer da alimentação um ídolo, não devemos diminuir sua importância. Em meio a tantas vozes, precisamos buscar sabedoria a fim de encontrar o equilíbrio correto no que devemos comer e beber.
2. Que mudança sobreveio à alimentação humana por causa do Dilúvio? Por que aconteceu isso? Como essa mudança reflete uma desarmonia muito maior provocada pelo pecado? (Gênesis 9:3, 4); Compare com (Gênesis 1:26-30).
Só depois do Dilúvio, com a destruição da vegetação, Deus deu permissão à humanidade para comer os animais. Que significativa mudança no relacionamento entre o homem e os     animais! Hoje, estamos tão acostumados a isso que certamente nem percebemos quão dramática deve ter sido essa modificação.
3. Que distinção entre os animais já estava presente desde antes do Dilúvio? (Gênesis 7:1, 2; 8:20). Como esses versos afastam a ideia de que a distinção entre as carnes limpas e imundas começou com a nação judaica?
Estes versos provam que a diferença entre as carnes limpas e imundas não teve origem com a nação judaica. Como poderia ser se não havia nenhum judeu ou nação judaica naquele momento? Sem dúvida, quando Deus chamou os judeus e os tornou um povo separado sob a aliança com Ele, deu-lhes também uma revelação detalhada da distinção relativa aos animais limpos e imundos.               (Levítico 11) e (Deuteronômio 14) fornecem descrições muito extensas sobre esse assunto. No entanto, existe certo debate nos meios teológicos e até no mundo médico com respeito às razões para a distinção, mas o componente da saúde parece um dos motivos mais óbvios. Muitos dos animais considerados imundos não constituem exatamente as coisas mais sadias que uma pessoa pode introduzir em seu corpo (como ratos, porcos, serpentes e abutres), não é verdade? Se, como acreditamos, Deus quer que cuidemos de nosso corpo, faria algum sentido que Ele nos mostrasse as coisas que não servem para nossa alimentação? Certamente Deus faz diferença entre os animais limpos e do imundo. Essa distinção nos diz que tipo de animais deve ser apropriado para o nosso alimento. Com certeza se comemos animais imundos, algum tipo de consequência negativa irá acontecer em nosso corpo apesar de nem mesmo sabermos. Interessante que muitas pessoas comem animais imundos e vivem por todos os anos, mas isso não apaga ou anula as instruções de Deus ao excluir esses tipos de animais imundos do cardápio do homem. E, é claro, acima de tudo devemos obedecer a Deus de qualquer maneira. Questionar o porquê de tudo que Ele fala demonstra que não somos zelosos por Ele e não O respeitamos. Porque foi esse corpo, tão cuidadosamente criado e mantido por Deus, que o Espírito Santo se dignou tomar por habitação. Observe o que diz em (1 Coríntios 6:19-20) "Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por bom preço; glorificai pois a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus".
Honra maior não poderia ser dada ao crente do que ter por companheiro constante o Espírito de Deus. É um privilégio sem paralelo de que nos devemos aproveitar, dando-lhe um lugar cada vez maior em nossa vida.

A expressão divina “Levanta-te, Pedro, mata e come” (Atos 10:13), isolada de seu contexto, tornou-se a mola mestra da engrenagem dos que infelizmente se conformam em viver seus próprios interesses e o interesse divina de Deus fica de lado. Mas faço a você um apelo em nome de Jesus: nunca se satisfaça com um texto e versículos isolados fora do contexto. Não é correto. É preciso estudar o texto dentro do contexto, exemplo: procurando e comparando em outros livros que falem do mesmo assunto (nós estamos falando sobre alimentos o que pode e o que não pode comer).                                                                                                   Portanto, vamos estudar o capitulo de (Atos 10) como se deve:
No versículo 1 diz: “E havia em Cesaréia um varão por nome Cornélio, centurião da côrte     chamada italiana.”
Nos versículos 9 e 10 diz: “E no dia seguinte, indo eles em seu caminho, e estando já perto da cidade, subiu Pedro ao terraço para orar, quase à hora sexta (Meio dia). E tendo fome, quis comer; e enquanto lho preparavam, sobreveio-lhe um arrebatamento de sentido.”

No versículo 28 diz: “E disse-lhes: vós bem sabeis que não é lícito a um varão judeu ajuntar-se ou achegar-se a estrangeiros: mas Deus mostrou-me que A NENHUM HOMEM     CHAME COMUM OU IMUNDO.”

CONCLUSÃO:

Fica determinado pela Bíblia, sem nenhuma dúvida, que Deus utilizou um lençol de animais puros e imundos para ensinar a Pedro, quando este estava com fome, que “nenhum homem é comum ou imundo” e “que Deus não faz acepção de pessoas”, pois todos de igual modo merecem a oportunidade de conhecer e viver o evangelho que restaura e salva. Todos podem tornar-se cidadãos da família celestial de Deus através do Seu sangue, Mas, se não acontecesse essa visão, jamais Cornélio e sua família ouviriam de Pedro esta mensagem que salva, dada sua posição contra os pobres gentios. Isto sim, mas nunca para autorizar a comer carnes imundas.
Portanto a visão do lençol de Atos 10 foi uma prédica divina para mostrar a Pedro que todos são iguais e, simultaneamente, prepará-lo para o derramamento do Espírito Santo sobre Cornélio (Atos 10:44-47), semelhante ao dia do Pentecostes (Atos 2). E isto foi a comprovação de que Deus não faz acepção de pessoa. Agora ouça o que Paulo escreveu aos (Romanos 10:12-13):
“Porquanto não há diferença entre judeu e grego; porque um mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que O invocam. Porque todo aquele que invocar o Nome do Senhor será salvo.”
Mas que nome? vejamos o que Paulo respondeu (Atos 16:30-31): 
"Depois, trazendo-os para fora, disse: Senhores, que devo fazer para que seja salvo? respondendo-lhe: Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa." 
E lembre-se: O nosso corpo foi, tão cuidadosamente criado e mantido por Deus, que o Espírito Santo não exitou por tomar por habitação. "Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus", (1 Coríntios 6:19-20).
Honra maior não poderia ser dada ao crente do que ter por companheiro constante o Espírito de Deus. É um privilégio sem paralelo de que nós devemos aproveitar, dando-lhe um lugar cada vez maior em nossa vida.
Postado por: Antony Cleriston.




Um comentário:

  1. Por entender o amor de Deus, também entendo que Deus quis mostrar para todo aquele povo, principalmente a Pedro; que nosso Deus não faz acepção de pessoas. Ama a todos de igual modo.

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